30/09/2020 às 00h00min - Atualizada em 30/09/2020 às 00h00min
Bastidores
Fake news
Denúncias caluniosas e fake news já estão sendo vistas nas redes sociais contra candidatos a prefeito e a vereador de Imperatriz. Ontem, divulgaram as imagens de um cidadão criticando a qualidade do asfalto de uma rua recém-pavimentada como se fosse em Imperatriz, com a intenção de prejudicar o prefeito e candidato à reeleição, Assis Ramos (DEM). Não é fácil controlar as redes sociais, mas as autoridades competentes precisam estar atentas para esse tipo de crime nas eleições. Vale lembrar aos que se acham acima da lei, que uma lei publicada em novembro do ano passado prevê pena de até oito anos de prisão e multa para quem fizer denúncia falsa com finalidade eleitoral. Quem estiver ciente da inocência do acusado e mesmo assim divulgar fake news (notícias falsas) sobre ele, com fins eleitorais, também está sujeito a essas penas, conforme estabelece a lei nº 13.834/2019. O crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral, é tipificado como a conduta de “dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, de investigação administrativa, de inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral”. O Ministério Público, tanto Estadual como Federal, e Justiça Eleitoral estarão atentos e certamente jogarão duro contra os que afrontarem a lei.
Risco
Alguns candidatos a prefeito e a vereador não estão tendo o cuidado de usar máscara nos eventos de campanha. Domingo, um candidato a prefeito estava em uma das maiores feiras da cidade sem a proteção contra a Covid-19. Um risco pra ele e aos eleitores. Como se vê, se não estão preocupados com a saúde deles, imagine com a dos outros. Mas é preciso que se conscientizem da necessidade de usar a máscara, até porque se propõem a ser representantes do povo e, assim, têm a obrigação de dar bom exemplo.
Olha aí!
Ontem surgiu a informação de que Josivaldo dos Santos Melo, o JP, estaria decidido a entregar o cargo de secretário municipal de Desenvolvimento Econômico para aderir à campanha do candidato Sebastião Madeira (PSDB). Assim, deixaria o grupo do prefeito Assis Ramos (DEM). Mas JP, necessariamente, não estaria rompendo com Assis. A questão é que ele é suplente do deputado federal Eduardo Braide, candidato a prefeito de São Luís e com chances de ganhar. Em Imperatriz, o PMN, pelo qual Braide se elegeu, apoia Madeira. Com JP do lado de Assis, o seu partido poderia ingressar na justiça alegando infidelidade partidária e reivindicaria vaga de Braide para o segundo suplente. Daí, JP vai fazer a vontade do partido. “Puxado pelo beiço”, como se diz…
Começou
Com apenas quatro dias do término do prazo para registro de candidaturas, no sistema do TSE já começam a aparecer baixas. Já existem indeferimentos e renúncias, que chegam a mais de sessenta no momento. Entre as primeiras candidaturas indeferidas está de Edgar Xavier (PSDB), que disputaria a prefeitura de Santana de Cataguases (MG). Foi considerado inelegível por conta da Lei da Ficha Limpa. Há muita expectativa em Imperatriz quanto as candidaturas locais. Por enquanto estão todas aguardando julgamento.
Lembrando de CPI
Na legislatura passada, foi proposta uma CPI da Caema mas não prosperou, porque foi barrada pela maioria dos vereadores que obedeciam acenos do Palácio dos Leões. Agora, em São Luís a advogada Karla Sarney (PSD), candidata a vereadora, se eleita pretende investigar a Caema por meio de CPI, falando inclusive em rompimento de contrato do Município com a companhia. Pena que o assunto Caema há muito tempo morreu no plenário Leo Franklin, da Câmara Municipal de Imperatriz.