Perfil dos eleitores
A maioria do eleitorado brasileiro tem ensino médio completo. São 41.161.552 eleitoras e eleitores, o equivalente a 26,31% das pessoas aptas a votar nas Eleições 2022. Dados do Cadastro Eleitoral divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que houve uma mudança importante quanto ao grau de instrução em relação às Eleições de 2018 e de 2014. Nesses anos, a principal faixa do eleitorado era aquela composta por pessoas com o ensino fundamental incompleto. Em segundo lugar este ano, está exatamente o público com ensino fundamental incompleto, composto agora por 35.930.401 eleitores, o que corresponde a 22,97% das pessoas aptas a votar. Na sequência, 26.049.309 eleitores afirmaram ter o ensino médio incompleto (16,65%) e outros 17.127.128 declararam ter o ensino superior completo (10,95%). Aqueles que selecionaram a opção “lê e escreve” somam 11.206.983 eleitores (7,16% do total) e os que possuem ensino fundamental completo somam agora 10.197.034 eleitores (6,52%). Para as Eleições 2022, 8.409.644 eleitoras e eleitores declararam ter ensino superior incompleto. Já os analfabetos são 6.339.894, o que equivale a 4,05%, em último lugar na lista.
Colégios eleitorais
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 156. 454.011 eleitores estão aptos a votar nas eleições deste ano. O estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral, com 22,16% dos eleitores (34. 667.793). Um a cada cinco votantes do país reside lá. Depois aparecem Minas Gerais, com 10,41% dos eleitores, e o Rio de Janeiro, com 8,2%. Os estados com menos eleitores estão localizados na região Norte. Roraima corresponde a 0,23% dos votantes nacionais. Amapá (0,35%) e Acre (0,38%) vêm na sequência. A região Sudeste concentra 42,64% do eleitorado, seguida pelas regiões Nordeste (27,11%), Sul (14,42%), Norte (8,03%) e Centro-Oeste (7,38%).
Olha aí!
Durante convenção que homologou Ciro Gomes como candidato à Presidência da República, o PDT aprovou também resolução que proíbe candidatos homologados pelos diretórios estaduais de fazer campanha para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), onde não houver aliança entre as duas siglas. O pré-candidato a governador do Maranhão, Weverton Rocha (PDT), lutou pelo apoio de Lula, que devido à pré-candidatura de Carlos Brandão (PSB) não se decidiu pelo nome do senador. Mas Weverton sempre procurou colar seu nome a Lula. Agora com a resolução do PDT, joga-se uma pedra sobre o assunto e o senador terá mesmo que colar em Ciro Gomes. Ou seguir a caminhada só rumo ao Palácio dos Leões.
Defesa
Em discurso na Academia Brasileira de Letras (ABL), o ex-presidente José Sarney (MDB) rebateu críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral do país. Orador oficial da solenidade de 125 anos da ABL, Sarney defendeu a democracia e o Poder Judiciário. “Infelizmente, não é só a cultura brasileira que precisa, neste momento, ser defendida. Fui o presidente que conduziu a transição democrática, tenho a responsabilidade pessoal de defendê-la. Ela se consolidou pela prática continuada de eleições livres, sob a vigilância segura do Supremo Tribunal Federal”, destacou o cacique político maranhense.
Desistência
Em um vídeo divulgado ontem, o Pastor Bel anunciou a sua desistência como pré-candidato a senador pelo AGIR. Ele disse que, com seu nome na disputa, a direita estava dividida no Maranhão, beneficiando o pré-candidato Flávio Dino (PSB). Segundo ele, atendendo “pedido” do presidente Jair Bolsonaro e do pré-candidato a governador Lahésio Bonfim (PSC), decidiu retirar a pré-candidatura para apoiar o senador bolsonarista Roberto Rocha (PTB). Mas nada saiu de graça. Como “retribuição”, Pastor Bel será o primeiro suplente na chapa de Roberto Rocha.
Convenções
Depois do PSTU, no dia 20, ontem foi a vez do MDB realizar a sua convenção no Maranhão para homologar os nomes que disputarão as eleições de 2 de outubro. O partido não terá candidato ao governo. No Dia 27 será a vez do Solidariedade, do pré-candidato Simplício Araújo. Para o dia 29 está prevista a do PDT do senador Weverton Rocha e, dia 30, haverá três convenções: PSC (Lahésio Bonfim), PSD (Edivaldo Júnior) e PSB (Carlos Brandão).
