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14/07/2022 às 00h00min - Atualizada em 14/07/2022 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Fake News

Uma nova versão sobre um boato antigo circulou no aplicativo WhatsApp e confundiu o eleitorado sobre o funcionamento dos votos brancos e nulos. A publicação afirmava que se o eleitor votasse apenas para presidente e em branco para os demais cargos o voto seria considerado “parcial” e, por isso, acabaria sendo anulado. A postagem também dizia que só eram computados como válidos os votos “completos”, ou seja, para todas as vagas que estão em disputa nas Eleições Gerais de 2022 (deputado federal, deputado estadual ou distrital, governador, senador e presidente). Desta vez, a mensagem é falsamente atribuída a um mesário que teria passado pelo “treinamento para os trabalhos da Justiça Eleitoral”. A informação é falsa. Ao contrário do que afirma o boato, é possível votar somente para presidente ou para qualquer outra função se essa for a vontade do eleitor. Isso acontece porque a urna eletrônica contabiliza cada voto individualmente e a escolha por votar em branco ou nulo em um dos cargos não interfere na forma como a votação será computada pelo aparelho. Ou seja, essa história de “voto parcial”, que começou a rodar a internet durante as Eleições 2018, simplesmente não existe. Além disso, as mesárias e os mesários ainda estão sendo nomeados e, portanto, não passaram pelo treinamento para auxiliar a Justiça Eleitoral nos trabalhos de outubro deste ano.
 

Não definem eleição

De acordo com o Glossário Eleitoral, o voto em branco ocorre quando a eleitora ou o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Na prática, ele é assim registrado sempre que são pressionados, na urna eletrônica, os botões “Branco” e “Confirma”. Já o voto nulo ocorre quando a eleitora ou eleitor manifesta a vontade de anular e, para confirmar essa opção, digita um número que não corresponda a nenhuma candidatura ou partido político. Nesta situação, a urna eletrônica emite um alerta, e é necessário que o eleitor clique na tecla “Confirma” para anular o voto. Mesmo sendo permitido votar nulo ou em branco para qualquer cargo, vale lembrar que esses votos não definem uma eleição, porque servem apenas para fins estatísticos. Eles são excluídos do cômputo de votos válidos e não podem ser “transferidos” para nenhum candidato ou partido político.
 

Recepção

Acima das expectativas dos organizadores, o número de pessoas que participaram da recepção ao presidente Jair Bolsonaro em sua visita a Imperatriz, ontem à tarde. O presidente deixou o aeroporto em “motociata” que foi encerrada no Parque de Exposições. Depois participou da Assembleia da Comadesma, no Templo Central da Assembleia de Deus. É a terceira vez que Bolsonaro vem a Imperatriz, onde foi o mais votado nas eleições de 2018.
 

Jogo duro

O ex-juiz Sérgio Moro, que nesta semana anunciou a sua pré-candidatura ao Senado, terá um jogo duro nas eleições. Além do ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, há pelo menos quatro pré-candidatos ao Senado, no Paraná. E o adversário mais pesado é o senador Álvaro Dias (Podemos), que está encerrando o mandato de oito, mas que disputará a reeleição. E só há uma cadeira sendo disputada, a exemplo dos outros estados. Dias é apontado como favorito. É aguardar.
 

Auxílio

A Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, o texto-base da PEC do Estado de Emergência, que permite ao governo gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões para aumentar benefícios sociais, conceder ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas, ampliar a compra de alimentos para pessoas de baixa renda e diminuir tributos do etanol. Estamos a menos de três meses das eleições e aí surge essa “bondade”, mas vale lembrar que a PEC permite o “gasto por fora” só até o final deste ano...
 

Firme 

Perdeu quem achava que o ex-secretário de Estado da Indústria e do Comércio, Simplício Araújo, estivesse fazendo jogo para garantir uma vaga de vice na chapa de Carlos Brandão (PSB) ou de Weverton Rocha (PDT). Ele segurou a pré-candidatura a governador e vai brigar até o final pelo Palácio dos Leões, apesar de ter pouca chance. É filiado ao Solidariedade.
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