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16/06/2022 às 00h00min - Atualizada em 16/06/2022 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Abrangência das coligações 

Na sessão administrativa desta terça-feira (14), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou a análise de consulta que questionava a abrangência das coligações majoritárias estaduais firmadas para concorrer aos cargos de governador e senador da República. O deputado federal Waldir Soares de Oliveira (PSL-GO, atual União Brasil) indagou à Corte Eleitoral se, em uma situação hipotética, considerando que os partidos A, B, C e D façam parte da coligação majoritária para governador do estado X, existiria a obrigatoriedade de que essas agremiações participassem da mesma coligação majoritária para o cargo de senador. Também perguntou se os partidos coligados ao cargo de governador poderiam lançar individualmente candidatos para senador, e se o “partido A”, sem integrar qualquer coligação, poderia lançar individualmente candidato ao Senado Federal. Após o voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski, no sentido de responder negativamente à primeira questão e afirmativamente aos dois questionamentos restantes, o ministro Mauro Campbell Marques pediu vista para melhor exame do caso. Para Lewandowski, só deve existir uma coligação majoritária na circunscrição estadual caso os partidos coligados decidam estender a aliança firmada para o governo do estado também ao cargo de senador da República. No entanto, no entendimento do ministro, se o regime da coligação não abarcar ambos os cargos, as agremiações ou federações coligadas para a eleição de governador têm autonomia para lançar candidatura ao Senado Federal de maneira isolada ou em consórcios distintos, que podem ser formados entre si ou, ainda, com terceiros.
 

Cutucando

- “Espero que os presentes tenham identificado os graves riscos aos investimentos: 1. Teses desvairadas; 2. Ataques sem provas às leis e às instituições; 3. Instabilidade emocional revelada na voz e no olhar. Como animar investimentos com tamanha imprevisibilidade?”. A afirmação foi feita pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), referindo-se ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) feito durante o “Fórum de Investimentos Brasil 2022”. Bolsonaro voltou a falar sobre suposta fraude nas eleições.
 

Investigação

Ontem, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), informou que pediu formalmente ao Ministério Público que investigue supostas irregularidades no concurso público realizado para o provimento de cargos naquela Casa. Garantiu que, na hipótese de se confirmarem as denúncias, não hesitará em tomar as providências legais. Ele ponderou que o concurso está em andamento e que ainda restam fases a serem concluídas até a divulgação da lista final de aprovados. Também destacou que a existência de qualquer dúvida em relação ao certame, por parte dos parlamentares, deve ser comunicada à Mesa Diretora. A denúncia de possíveis irregularidades foi feita na sessão de terça-feira, 14, pelo deputado Yglésio Moyses (PSB). 
 

Vetado

Ao sancionar o projeto que muda regras do setor aéreo (lei 14.368, de 2022, originária da  MP 1.089/2021), o presidente Jair Bolsonaro vetou trecho que permitia o despacho gratuito de bagagens de até 23 quilos em voos nacionais e de 30 quilos em voos internacionais. A medida havia dividido senadores durante a discussão da proposta no Congresso Nacional.
 

Mulheres 

Imperatriz está com um número pequeno de mulheres que demonstraram interesse de disputar um mandato nas eleições de 2022. Para a Câmara Federal, até o momento são pré-candidatas apenas Mariana Carvalho e Dra. Maria das Graças. Consta que a advogada Rosi Vicentini teria desistido. Para a Assembleia Legislativa, há apenas Janaina Ramos, Lindaura Lucena e Raymara Lima. Campanhas tem sido realizadas para incentivar a participação de mulheres nas eleições.
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