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15/04/2022 às 00h00min - Atualizada em 15/04/2022 às 00h00min

COMO ERA A CONCENTRAÇÃO...

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

 
Todos sabe do dito popular que diz:

“futebol, religião e política” não se discute? ...

Mas, vamos esticar nossas andanças futebolística de épocasremotas;obviamenteos embates sucediam entre Imperatriz Porto FrancoTocantinópolis e no fim de linha Carolina onde existia grande rivalidade quando se confrontavam em campo.

Por merecida sorte encontrei no aeroporto daqui um velho futebolista daqueles momentos; e numainsinuada conversa fomos entremeando cenários que só alimentou saudade de (Porto Franco).

Naquela ocasião não tinha concentração para desportistas em (hotéis ou pensões), ficava sendo espiado pelo técnico ou o dono do time até a hora de início da partida... fazia isso por prazer devotado.

Consequentemente, cada agremiação dessas tinha um jogador de destaque capaz de contribuir para uma vitória de seu time... ou seja, resolvia a parada!

Bom! Num torneio realizado ficou para a final à seleção de Imperatriz x Porto Franco... os escolhidos daqui, tinha um que era uma sumidade; como o visitante tinha um zagueiro impiedoso com sua marcaçãoe tinha o nome de um saboroso prato nordestino,como, também, um goleiro sem comentários.

Certo que se conviviaentre atletas (jogadores) de todas as formas aparências comportamentos e valores.
Pois bem... como consequência disso, o arqueiro da cidade próxima, gostava além de jogar tomar umas “pingas” ao ponto do consumo exagerado da bebida e deixar o time desprovidodessa peça importante para o encontro esportivo marcado por causa da malvada.

Os responsáveis (diretoria) fazia de tudo para ver se tirava aquele atleta do “vicio”... como a cidade não tinha “psicólogos” o remédio era recorrer  ao“curandeiro”e assim,fazia...

Convenceram o dito cujo e levaram ao abençoadeiro- espírito de pedra - então, ele passou pra ele uma infusão de coisa-feita... diluir num litro de cachaça um quilo de jiló e tomar ½ copo ao dia...

Foi pior!... passou a  beber mais, e ainda, dizia que era por recomendação do dotór (sic)“pai de santo”.

Aí, a diretoria adotou outra medida preventiva acordada com ele próprio jogador (pinguço).

Quando for jogar fora de sua localidade e ao chegar à cidade visitada, o comando doclube (gestão)ia primeiro numa delegacia de políciae pedia para recolher -prender o goleiro - até à hora do jogo como (precaução)... era a solução.

Custo-benefício?....Zero!

Paranão perder ojogador tão importante foi único meio encontrado; só assim, o defensor porto-franquinoficavade sã consciência iaà campo defender sua agremiação bemconcentrado e distante do álcool.

Em fazer o pior pareceu a melhor decisão.

Encerrando esta viagem... foi aquilo de algo inusitadoque aconteceu... hoje...reminiscência, lembrança.

Valeu a pena... um ótimo domingo de Pascoa!
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