Bastidores

Alguns sindicatos e associações estão se mobilizando na tentativa de alterar a lei que disciplina o horário de funcionamento dos bares, restaurantes e casas de diversões. Atualmente, o horário vai até às 2h. Comerciantes alegam que é exatamente o “momento de pico” e que o prologamento de horário geraria mais empregos. Mas como ficam o sossego público e a segurança? Haverá fiscalização? Os estabelecimentos vão respeitar o limite de decibéis determinado? A Polícia estará nas ruas nesse horário com um efetivo suficiente para evitar a ocorrência de crimes? Vale lembrar que foi depois das 2h que um jovem médico foi assassinado em um bar da Avenida Beira Rio. Mas mesmo sem alteração da lei, hoje grande parte de bares não está obedecendo o horário. E simplesmente porque falta rigor das autoridades competentes. E os problemas não são apenas esses. Há outros que precisam ser observadores, como ocupação do passeio público. Há donos de bares, inclusive, que colocam mesas na porta dos vizinhos, mesmo diante de protestos, como se fossem os donos do “pedaço”. Se for para estender o horário, que sejam adotadas medidas rigorosas. Pelo contrário, vai virar um pandemônio... 

A Setran, que é eficiente para multar, parece estar fazendo vista grossa para um grave problema: veículos estacionados em cima de calçadas, se já não bastassem outros obstáculos. Com isso, o pedestre é obrigado a andar quase pelo meio da rua, correndo o risco de ser atropelado. É preciso acabar com essa esculhambação.

Ontem vereadores da região estiveram reunidos em Imperatriz para tentar “ressuscitar” a Associação dos Vereadores do Sul do Maranhão (Avesma), há muito tempo acéfala. A entidade, assim como a Associação dos Municípios, que reúne prefeitos, pouco ou quase nada faz de importante.

 A janela partidária, que começou dia 3 de março e termina em 1º de abril, está se fechando e o senador Roberto Rocha ainda não definiu o seu partido. Ele ainda permanece no PSDB, mas deverá sair, mesmo o vice-governador Carlos Brandão não estando mais na sigla. Rocha vem conversando com o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, pré-candidato a governador. “A convite do senador Roberto Rocha estivermos no Senado Federal. E chegamos à seguinte conclusão: precisamos unir forças para o bem do nosso estado”, afirmou Bonfim. Especula-se que, se não sair candidato à reeleição, Rocha poderá compor a chapa como vice. 

Há dias vem sendo especulado o nome do secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão (PT), para ser vice na chapa do vice-governador Carlos Brandão (PSB). Agora, com a filiação ao PT do deputado federal Rubens Jr., Camarão ganha um concorrente. Em São Luís, o deputado já é apontado como forte opção para vice. É aguardar. 

O Senado aprovou, por unanimidade, projeto de lei que endurece as penas para crimes contra crianças e adolescentes, cria mecanismos de enfrentamento à violência doméstica contra menores e institui o Dia Nacional de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Criança e o Adolescente. O projeto é conhecido como Lei Henry Borel, em homenagem ao garoto de quatro anos assassinado em 2021 no Rio de Janeiro. O texto será agora analisados pela Câmara dos Deputados.

O MDB fez aniversário nesta quinta-feira. 24 de março é a data de fundação da sigla criada por homens e mulheres que se posicionaram contra a ditadura militar. O primeiro presidente do MDB foi o senador Oscar Passos (Acre). Era muito respeitado por ter lutado na Itália contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial. Passos presidiu o MDB até 1970. No ano seguinte, o deputado Ulysses Guimarães (SP) foi escolhido para substituí-lo. Naquela oportunidade, o MDB definiu como principal projeto a defesa de uma Assembleia Nacional Constituinte, proposta originária na seção do partido em Pernambuco.