Durante anos se advogava uma série de malefícios causados pelo café em nossa saúde. Na consulta médica era uma rotina o final: o “evite álcool, café e pimenta, fazem mal a saúde”, constavam, inclusive, em receituários médicos.
Porém, anos de estudos observacionais e cientificamente dirigidos na investigação do uso do café, resultaram na identificação de uma série de benefícios do uso racional da bebida.
Somos o maior produtor de café do mundo, mas não somos o maior consumidor nem possuímos o considerado melhor café do mundo. O melhor café do mundo é o chamado “Black Ivory” ou marfim preto da Tailândia, o segundo e o terceiro do Panamá. O Brasil tem na Serra da Mantiqueira os considerados melhores cafés, classificados em 13ª posição no ranking com destaque para outras regiões do Brasil como o Espírito Santo. Também estamos entre os maiores consumidores mundiais da bebida, mas o líder é a Finlândia com média de 12 kg de café por ano, por habitante, seguidos de perto pela Noruega e pela Islândia, países nórdicos e muito frios.
O Brasil ocupa a 14ª posição com um consumo de 5,8 kg por brasileiro.
A origem do café é da Etiópia, onde dizem que um pastor chamado Khaldi, observou que suas cabras após ingerirem um fruto vermelho amarelado, de um tipo de arbusto, tornavam-se mais alegres, saltitantes e aguentavam longas jornadas. Mas quem divulgou a bebida no mundo foi a Arábia Saudita.
Mas vamos retornar ao mister dessa coluna, os benefícios do café na saúde.
É uma bebida rica em ácido clorogênico, ácido cafeíco e kahweol que são compostos bioativos com propriedades antioxidantes que ajudam a combater os chamados radicais livres, prevenindo algumas situações como o envelhecimento precoce, câncer, depressão e diabetes.
Além disso a cafeína presente estimula o sistema nervoso central, ajudando a combater a depressão, melhorando o humor e a disposição física e mental.
Além disse, crescem a cada dia as evidências do efeito protetor do fígado pelo café, em pessoas infectadas pelo vírus C da hepatite e nos portadores de esteatose não alcoólica (doença hepática gordurosa não alcoólica, que denominamos popularmente de “gordura no fígado”.
O aumento do consumo da cafeína tem sido associado com uma diminuição das transaminases (uma enzima do fígado), no menor avanço da fibrose e na prevenção de casos de câncer de fígado. Em comparação aos pacientes que não bebiam café, aqueles que usavam 2 a 3 xícaras/dia tinham o risco reduzido em 14% nos danos causados pela hepatite C, e aqueles com 4 ou mais xícaras reduziam o dano em 34%. Os estudos mostraram que o uso do café reduz o risco de progressão da fibrose e consequente câncer de fígado em infectados pela hepatite C.
O café reduz a quantidade de estrogênio (hormônio feminino) que estão relacionados a alguns tipos de câncer como o de mama, intestino grosso, fígado e endométrio (útero, não relacionado a HPV que é o de colo do útero). A presença dos antioxidantes, já citados, promove a saúde das artérias melhorando a circulação sanguínea prevenindo infarto, pressão alta e derrame; a ingestão da cafeína (300mg) promove um gasto estimado de 79 calorias, ajuda ao emagrecimento. O magnésio presente no café tem efeito laxativo prevenindo e melhorando o intestino preso.
Confere proteção às células do pâncreas, melhorando a produção e função da insulina (diabetes).
Protege a pele prevenido a flacidez e o envelhecimento precoce.
Protege o sistema nervoso central estimulando a produção de dopamina que, em baixas concentrações, previne a Doença de Parkinson.
Tem propriedades ergogênicas, aumentando a produção de energia, diminuindo o cansaço e a dor durante exercícios físicos melhorando o desempenho físico e mental.
Podem então tomar seu café sem medo, é bom, e quem ler com a devida atenção verá que vai melhorar o desempenho físico, ou seja, a ATIVIDADE SEXUAL.
VOU PRODUZIR CAFÉ PARA VENDER!
