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26/02/2022 às 00h00min - Atualizada em 26/02/2022 às 00h00min

RECORDAR É VIVER

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

 
Hoje vamos apoiar-se na afoiteza de redigir com o auxílio do verbo pronominal de (ter coragem e ser ousado).

Como a vida é composta de recordações me atrevo ir buscar na história nos momentos pretéritos da inusitada povoação de “Santa Teresa do Tocantins” – IMPERATRIZ - os aspectos da atividade religiosa.

Muito antes dos festejos de Santa Teresa D’Ávila tinha outro?... Sim!

Os Festejos de Bom Jesus!...

Celebrados numa pequena Capela, que estar ali, ainda, na antiga Rua Grande de 1933, hoje Frei Manoel Procópio.

O enredo nos conta que:

Os devotos de Bom Jesus, sob a liderança do casal Antônia e Antônio Calixto, construíram uma capelinha para realizar suas devoções.

Com a morte do casal, outros beatos deram continuidade aos festejos e adorações.

Certo de que a distinta capela chegou a ficar em ilimitado estado de abandono ao ponto de a família Moreira, reconstruir e ampliar aquele templo religioso do século XX, do atual calendário gregoriano.

O período festivo acontecia de 06 a 15 de agosto dos  anos subsequentes. Depois da celebração adorativa, em plena rua vendia-se bebidas, café, chocolate, bolos e outras iguarias.

Quando de seu encerramento, no dia 15, consagrado à Assunção de Nossa Senhora, a santa homenageada e escolhida dado ao apego a Deus e da Virgem Maria.  

Como parte interessante desta narrativa é que no início dessas festividades, os peregrinos carregavam um mastro de  madeira, de pelos menos cinco metros de altura, de um determinado lugar, nos ombros, até o santuário de devoção.

Diante do ritual eclesiástico, tinha o hasteamento de uma bandeira branca pendurada na ponta do mastro, depois  dava-se a abertura e o começo da festança popular, até seu encerramento.

Mas antes de anunciar oficialmente sua abertura, aquela peça e/ou poste (pau) vinha acompanhada pelos romeiros católicos sob animação de som de instrumentos musicais.

O evento cultural e religioso era comandado pelo músico oficial (sanfoneiro) Virgílio Neves e outros artífices da arte, como Rubens Garcia e Otacílio Costa e Silva.

Depois de perder-se no tempo e no caminho dessa história, dar-se à sensação da extinção de sentimento social e de crença...

Não obstante, as memórias nos ajudam as encontrá-las e achar nosso propósito  de ...“Recordar é Viver”...

... Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

 BOM FERIADO A TODOS!!!
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