A APL conta hoje com os seguintes membros: Lima Rodrigues, presidente em exercício, Rubens Moraes (presidente licenciado); Paulo Poeta Reis, Terezinha Guimarães, Waldyr Silva, Rosa Ibiapina, Ivone José e Sabrina Medeiros. E licenciados: Amós Gomes e Miguel Reis.
Fiz a abertura do evento e em seguida houve a execução dos hinos do Brasil, do Pará e de Parauapebas e depois todos os membros fizeram suas saudações. Tive a honra de falar um pouco sobre a história da APL:
A Academia Parauapebense de Letras foi criada dia 16 de setembro de 2014 com o objetivo de fortalecer poetas e escritores de nosso município e estimular a leitura entre crianças, jovens e adultos.
Nos últimos anos, os membros da Academia percorrem escolas públicas e particulares, divulgando suas obras e participando de eventos literários com estudantes, na certeza de que a leitura faz tão bem quanto um prato de comida.
Ao longo destes 6 anos de existência, a Academia tem promovido debates, saraus, palestras, sessões públicas, encontros com a comunidade e reforçado a cultura literária nos quatro cantos deste município.
Seus membros não medem esforços para transformar Parauapebas numa cidade mais moderna e mais inteligente, à medida que vai aumentando o número de pessoas que descobrem no ato da leitura uma forma saudável de desenvolvimento intelectual, social e humanitário.
A imortal Terezinha Guimarães falou sobre a participação da mulher na literatura.
E o acadêmico Waldyr Silva explicou sobre o ingresso de escritores na APL
“Não somos uma entidade fechada. Nossa meta é recebermos novos escritores e poetas de Parauapebas.
Para isto, o pretendente precisa ter alguma obra publicada e enviar ofício solicitando seu ingresso na Academia.
Uma comissão da APL analisará a obra do escritor e dará seu parecer, que será votado posteriormente, em votação secreta, por todos os membros da Academia.
Nossa Academia, a exemplo da academia francesa, possui 40 cadeiras. Portanto, somos bastante seletivos e não temos pressa para preenchê-las. Primamos pela qualidade e responsabilidade. Cada membro passará por um rigoroso processo de seleção e precisa manter conduta ilibada e irrepreensível, além de seguir rigorosamente o estatuto e o regimento da instituição”, disse Waldyr Silva, maranhense de Carolina, que é jornalista e escritor.
A jovem escritora Sabrina Medeiros, que ocupa a cadeira de número 14 na APL e tem como patrona a poetisa e contista goiana Cora Coralina, falou sobre a importância da participação dos jovens nos movimentos literários.
O imortal e presidente licenciado da Academia Parauapebense de Letras, Rubens Moraes, falou sobre as biografias dos novos imortais e em seguida houve o ritual de posse dos novos membros da APL. Cada um fez sua saudação.
Foram empossados os seguintes escritores e poetas:
Professora, advogada e poetisa Ana Gláucia Bentes de Souza, cadeira nº 15 da APL, cujo patrono é Max Martins.
Professora e escritora Clívia Regina da Silva Uhe, cadeira nº 16, cujo patrono é Antônio Cândido.
Empresária e escritora Michelly Cristina da Silva Carvalho, cadeira nº 18, cujo patrono é José de Alencar.
Advogado, procurador, poeta e cronista Olinto Campos Vieira, cadeira nº 19, cujo patrono é Ledo Ivo.
Auxiliar jurídico e escritor Rafael Leal Rodrigues, cadeira nº 20, cujo patrono é Sílvio Augusto de Bastos Meira.
Produtor audiovisual e poeta Ivanildo Ferreira de Oliveira (Ivan), cadeira nº 17 da APL, cujo patrono é Augusto dos Anjos.
Depois, o imortal Waldyr Silva comentou sobre o livro de sua autoria, “Crônicas Póstumas de PC Reis”, lançado ontem à noite durante a cerimônia comemorativa aos seis anos da APL, com direito a sessão de autógrafos.
Na oportunidade, outros membros da APL também venderam e autografaram seus livros durante a realização do evento na Câmara Municipal de Parauapebas.
Viva a literatura.