Bastidores

O Tribunal de Contas da União (TCU) fez acompanhamento dos dados relacionados às ações de combate à Covid-19 nas áreas de Assistência Social, Previdência Social e Gestão Tributária. O trabalho fez a avaliação do pagamento indevido do Auxílio Emergencial 2021, a verificação de vínculo de emprego formal ativo e o monitoramento de deliberações anteriores sobre o tema. A auditoria chegou à conclusão de que existem 350.086 beneficiários do Auxílio Emergencial 2021 com indícios de descumprimento de algum critério de elegibilidade, o que perfaz um volume de recursos de cerca de R$ 100 milhões. Quando comparado ao total de aproximadamente 39 milhões de beneficiários do auxílio, ou uma movimentação de cerca de R$ 35 bilhões em recursos, o índice de erros de inclusão é de 0,31%. A fiscalização concluiu que 76% desses erros de inclusão no mês de julho foram de pagamentos do auxílio a beneficiários com indícios de CPF irregular. Por fim, a auditoria avaliou o cumprimento de deliberação relativa ao público do programa bolsa família e verificou que os casos mais graves foram cancelados. O Tribunal considerou que as medidas a cargo do Ministério da Cidadania promoveram o cumprimento integral das deliberações a ele endereçadas. O relator do processo, ministro Bruno Dantas, comentou que “os resultados advindos deste acompanhamento servem de complemento aos trabalhos já realizados ou em andamento no TCU, sem prejuízo da possibilidade de proposição de ações de controle e deliberações que mitiguem o risco de pagamentos indevidos e que busquem aperfeiçoar os controles internos das instituições fiscalizadas”. 

Fora do PSDB, o senador Roberto Rocha iria se filiar ao partido do presidente Jair Bolsonaro, que oficializou seu ingresso no Partido Liberal (PL) no início deste mês. Mas até agora o parlamentar maranhense ainda não se filiou ao PL. Desistiu ou está estudando o cenário político-eleitoral de 2022? No Maranhão, o PL é comandado pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho. Portanto, se RR se filiar ao partido, estará no mesmo palanque de Maranhãozinho, ultimamente alvo de operações da PF. Rocha deixou o PSDB porque perdeu o comando do partido, em março, para o vice-governador Carlos Brandão. 

O seu amigo e ex-assessor Sebastião Madeira decidiu permanecer no PSDB, seu único partido em toda a carreira política. Madeira não quis acompanhar Roberto Rocha para apoiar a pré-candidatura do também amigo Carlos Brandão, além de assumir a presidência da GASMAR, empresa de economia mista responsável por gerenciar a exploração do gás natural no estado. Madeira, inclusive, já está em plena movimentação pelo fortalecimento da pré-candidatura de Brandão e também do secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto (PCdoB), pré-candidato a deputado federal. 

O ex-prefeito Ildon Marques já bateu o martelo: não será mais candidato a nada. Apenas vai participar da campanha do pré-candidato a governador, senador Weverton Rocha (PDT). Sem as candidaturas a deputado federal de Madeira e Ildon, sobra uma grande fatia do bolo eleitoral de Imperatriz para os outros que serão candidatos. A cidade tem alguns pré-candidatos a federal, como Clayton Noleto, o já deputado Josivaldo JP, vereador Fábio Hernandez, Mariana Carvalho e o vice-prefeito Alcemir Costa, atual secretário de Saúde. 

Ontem, muita reclamação no posto de saúde da rua Souza Lima, na Nova Imperatriz, durante a vacinação contra Covid-19. Havia apenas uma fila, em que idosos “disputavam” lugar com muitos jovens, quando deveriam ter prioridade. Além do mais, a mesma equipe de vacinação também estava aplicando vacina (BCG) em crianças, quando deveria ter outra equipe para isso e a vacinação contra Covid se tornar mais célere. As pessoas passavam mais de uma hora à espera de sua vez. Dois jornalistas, que foram receber a dose de reforço, testemunharam a falta de organização.