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27/11/2021 às 00h00min - Atualizada em 27/11/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Violência

Conforme pesquisa realizada pelo Instituto Patricia Galvão, 30% das mulheres já sofreram ameaça de morte por ao menos um parceiro ou ex-parceiro e 7% foram ameaçadas por mais de um parceiro. Revela ainda que 57% dos brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de ameaça de morte pelo atual parceiro ou ex; 37% conhecem uma mulher que sofreu tentativa ou foi vítima de feminicídio íntimo; Para 9 em cada 10, o local de maior risco de assassinato de mulheres é dentro de casa, por um parceiro ou ex; 37% conhecem uma mulher que sofreu tentativa ou foi vítima de feminicídio íntimo – entre as mulheres, são 43%; 57% das mulheres que foram ameaçadas terminaram o relacionamento; 12% não tomaram nenhuma atitude ou não levaram a sério; 1 em cada 6 brasileiras já foi vítima de tentativa de feminicídio íntimo; 93% dos entrevistados concordam que a ameaça de morte é uma forma de violência psicológica tão ou mais grave que a violência física. 97% concordam que mulheres que permanecem em relações violentas estão correndo risco de serem mortas e para 87%, terminar a relação é a melhor forma de acabar com o ciclo da violência doméstica e evitar o feminicídio. A pesquisa foi divulgada pela Agência Patrícia Galvão e está no site do Instituto. 

Quem é

Fundado em 2001, o Instituto Patrícia Galvão é uma organização social sem fins lucrativos que atua de forma estratégica na articulação entre as demandas pelos direitos das mulheres e a visibilidade e o debate público sobre essas questões na mídia. Para o Instituto, a mídia é um espaço estratégico de incidência social e política para qualificar os debates sobre políticas públicas voltadas à promoção da igualdade e equidade de gênero. O nome é em homenagem à jornalista, escritora, ativista política e cultural Patrícia Rehder Galvão, a Pagu (1910-1962), que acreditava que as mulheres deveriam ter um papel mais ativo na esfera pública.

Sem folia

Em grande parte do país já foi decidido que não haverá carnaval, devido ao aumento dos casos de Covid-19. No Maranhão, o governo decidiu que não realizará a festa. Mas o secretário de Saúde, Carlos Lula, observa que nos municípios caberá às prefeituras a decisão. Certamente grande parte dos prefeitos não fará festa, até porque evita-se gastar recursos. Algumas prefeituras nem dinheiro pra carnaval, tem. 

E...

Para a ex-governadora Roseana Sarney não haveria a possibilidade de ter réveillon e nem carnaval. Ela destaca que “o Brasil tem 61% de sua população com vacinação completa contra a Covid. No MA, esse percentual é de 46%. Com essa baixa cobertura acho precipitado tudo o que se anuncia de relaxamento para o final do ano e para o período que vai até o carnaval”.

Piorando

Com o discurso agressivo que vem adotando contra os ex-presidentes petistas Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) vem perdendo apoios e votos no campo progressista. E se não bastasse isso, agora tem a sombra do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), que já começa a aparecer como a terceira via. O ex-governador do Ceará já disputou três eleições presidenciais, e pelo andar da carruagem corre o risco de perder mais uma, em 2022… 

Emendas 

Conforme informação da Agência Câmara, as emendas de relator atenderam neste ano 4.838 prefeituras de todos os partidos. O número equivale a 87% de todos os municípios brasileiros. Também receberam recursos de emendas de relator 659 das 816 prefeituras que pertencem a partidos de oposição (PDT, PSB, PT, PCdoB, PSOL e REDE), o que corresponde a 81%. Segundo o relatório, todos os governos estaduais também foram beneficiados pelas emendas de relator-geral em 2020 e em 2021. A Comissão Mista de Orçamento divulgou ontem a relação das emendas de relator-geral do Orçamento. A publicação atende disposição do Ato Conjunto das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado 1/2021 para dar maior publicidade e transparência à distribuição desses recursos.
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