09/10/2021 às 00h00min - Atualizada em 09/10/2021 às 00h00min
O “BODE” DA MAÇONARIA...
Peço de já desculpas aos fraternos e fervorosos – até aos melindrados irmãos - pela contextualização deste causo.
Não há nada mais divertido...
Primeiro, por se tratar do personagem, o “Bode”.
São muitas as invencionices.
Em ocasiões - num olhar distante - os maçons se reuniam sem ar-condicionado, e quando chegavam em casa as mulheres diziam:
- Esta tua roupa está com a catinga de “bode velho”...
Todos os maçons tinham para com os seus inquisidores esta denominação: “BODE” – aquele que sabe guardar segredo.
A igreja incutiu para os seus fiéis que a maçonaria era coisa do “diabo”... exercitando e contrapondo com exclusividade seu “Opus Dei”.
Todas as festas iniciatórias, a culinária preferida e degustativa era feita com carne de bode.
Mas por que o bode?
É porque o Bode se tinha como “confidente” ... nada falava e tampouco ouvia.
Questionamento:
... Senhor, este pessoal (maçons) parece “bode”, por mais que se questione não consegue arrancar-lhes nenhuma palavra! (sic).
Pois bem:
Tudo é lenda, certo de que as peripécias se aludiam para as tribos da antiguidade.
Os Landmarks (marco da terra) e Constituição Maçônica não existe qualquer citação referente a este animal, o “bode”.
Agora vamos ao episódio acontecido:
Antigamente a Maçonaria vivia sob sete chaves.
Hoje, qualquer leigo pode acessar a “internet ir livraria” e pesquisar livremente sobre ELA.
Traz saudade ao recordar...
Festa com o ingresso de novos membros para fazer parte da Ordem (iniciação) aos augustos mistérios milenares.
Por hábito e costumes, depois da celebração do ato dos iniciados, a Loja Maçônica Firmeza e Humanidade Imperatrizense oferecia aos seus obreiros e familiares um juntar e/ou almoço de boas-vindas.
Uma das comidas que não podia faltar era a carne de bode - especialmente, no churrasco.
Um saudoso fazendeiro, irmão, sempre doava esses animais para a grande festança e comilança.
Neste bem lembrado dia, deu para esta organização fraterna cinco bodes para serem abatidos e degustados.
Os animais chegaram amarrados dois dias antes da cerimônia, no pátio da loja maçônica.
Certo que este local, ainda, não tinha muro; era cercado de estaca de madeira e arame farpado.
Num belo sábado, logo pela manhã, começaram a matar os bichos, inclusive tinha um que era todo “preto” e de bom tamanho.
Ficando esse, como o último para ser morto...
Por circunstância outra, ao arremessar a cacetada fatal na cabeça do caprino, pegou foi na corda e o bicho soltou-se e saiu disparado nas cercanias da loja, e os maçons correndo atrás para pegá-lo.
Teve maçom que foi para “água de açúcar”, cansado de tanto correr, e já debilitado pela idade.
Meus amigos!...
As laterais da Maçonaria ficaram lotadas de curiosos gritando:
O “bode” da maçonaria se soltou!... Olha o capeta ai, gente!
Finalmente, o fugitivo foi capturado, mas antes de morrer, deu uma marrada nos “quartos” de um maçom, que foi obrigado ir para a bolsa de gelo...
Já tinha cabelos brancos e era do grupo de risco...
Dessa turma de irmãos que se fazia presente neste ato mortífero alimentício e festivo, quase todos já morreram; poucos estão vivos para contar a história, como EU.
A Maçonaria, também, tem seu “Opus Dei” conferindo o sentido da sociedade secreta que acredita humanamente em DEUS… OH! Salmo 133...
Cuidado com o que dizes:
O templo está coberto de goteiras...
Vixe! Divirta-se!
BOM FINAL DE SEMANA!