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25/08/2021 às 00h00min - Atualizada em 25/08/2021 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

 
Agropecuária Jacarezinho impressiona com a oferta de 1021 touros


De 13 a 17 de setembro acontecem as vendas dos reprodutores Nelore CEIP safra 2019 da Agropecuária Jacarezinho. Todos os animais são avaliados pela Cia de Melhoramento, um dos conceituados programas de avaliação genética do País. Quem chancela a organização dos negócios é a Estância Bahia Leilões, com transmissão do Canal Terraviva, das 13h30 às 18h45 (de segunda a quinta-feira) e, excepcionalmente, das 14 às 18h45, na sexta-feira.

Os lotes serão distribuídos em baterias com base nos índices do programa: “ICIAGen” (índice geral de qualificação no sumário), idade ao primeiro parto (IPP, precocidade sexual), índice frigorífico (IFRIG) e retorno maternal (RMat). Nesta última avaliação, observa-se um índice econômico para vacas com maior produção. Para cada uma dessas características, a promotora reservou uma quantidade específica de touros.

Genética específica para cada modelo

Uma tecnologia recém-lançada pelos programas de avaliação genética Cia de Melhoramento e Delta GEN, em parceria com a Gensys Associados, pode beneficiar tanto os pecuaristas quanto o consumidor final de carne bovina. Trata-se do Índice Frigorífico (IFRIG), indicador econômico que pondera características de carne, carcaça e desempenho zootécnico dos animais.

O trabalho, inédito no Brasil, segundo os envolvidos, conta com um banco de dados de oito mil animais genotipados com mensuração da qualidade de carne, além de 90 mil matrizes da raça Nelore produzindo, sendo 22 mil delas pertencentes à Agropecuária Jacarezinho. Com fazendas nos estados da Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a propriedade detém a maior quantidade de animais dentro do programa.

Em outras palavras, touros com IFRIG serão capazes de transmitir maior produtividade por animal, rendimento de carcaça e qualidade de carne para suas progênies. Como resultado, fazendas poderão aumentar a rentabilidade do negócio ao enviar seus animais para os frigoríficos. Além disso, varejo e restaurantes terão cortes mais macios, saborosos e suculentos para oferecer aos seus clientes.

Melhoramento animal de décadas

A Agropecuária Jacarezinho, hoje, é a maior vendedora de touros do Brasil, com mais de 2,5 mil reprodutores comercializados por ano, e prima por produzir animais com crescimento e produtivos a pasto, no menor intervalo de tempo possível. “Por isso, batemos na tecla de uma pecuária de ciclo curto, aquela que traz resultados. E o segredo é medir desempenho sob todos os aspectos”, explica o gerente comercial. Todos os reprodutores do leilão são genotipados, o que aumenta as garantias de retorno do investimento e a acurácia de suas DEPs (Diferenças Esperadas na Progênie).

A Agropecuária Jacarezinho possui propriedades em Mato Grosso e Bahia, produzindo touros a partir de 22 mil matrizes. No interior de São Paulo, em Porto Feliz, a partir das 150 doadoras de exceção, em termos de avaliação de DEPs e produção, está a vitrine de embriões e sêmen. As fazendas somam 150 mil hectares, todas com certificações ambientais e alto compromisso com sustentabilidade e responsabilidade social. (Pec Press Comunicação – SP)

No Tocantins, 711 famílias agrícolas de baixa renda vão receber recursos R$ 1,7 milhão para o desenvolvimento de projetos produtivos

Com apoio do Governo do Tocantins, 711 famílias de pequenos agricultores de baixa renda e comunidades indígenas e quilombolas serão beneficiadas com recursos no valor de R$ 1,7 milhão para o desenvolvimento de projetos produtivos. A ação faz parte do Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais, executado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), em cumprimento ao Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Estado e o Ministério da Cidadania.

A primeira parcela do recurso, no valor de R$ 1,4 mil, está prevista para ser creditada nesta quarta-feira, 25. São R$ 2,4 mil divididos em duas parcelas, para cada família, sendo o segundo repasse feito mediante acompanhamento da execução do projeto. Esse investimento, por parte do Governo Federal, é repassado diretamente aos produtores selecionados, cabendo ao Estado o custo operacional do termo de cooperação, oferecendo orientação, treinamento aos agricultores, elaboração e acompanhamento dos projetos.

O programa, firmado em 2016 e com início da execução em 2017, tem por objetivo promover a inclusão social das famílias que vivem em vulnerabilidade social, com a oferta de assistência técnica e transferência direta de recursos financeiros. Com execução em todo o estado, o programa já beneficiou até o momento 1.257 famílias e em razão do bom desempenho do Estado, foi aditivado até junho de 2022, sendo inseridas mais 711 famílias.

Inicialmente, o aditivo seria para 525, mas com o empenho do órgão foi possível estender a 711 famílias, contemplando 32 municípios de seis das sete regionais do Ruraltins no estado.

“A execução desse programa, voltado para famílias de pequenos agricultores de baixa renda, por meio da transferência de recurso e acompanhamento técnico, possibilita a estas famílias a oportunidade de investir em uma atividade que possa gerar renda e garantir o sustento familiar”, ressalta o presidente do Ruraltins, Fabiano Miranda.

Conforme as visitas, bem como o levantamento técnico, a maioria dos projetos propostos pelos produtores é voltada para criação de frangos; implantação de roças de milho, mandioca e feijão; e a aquisição de máquinas de costura. Para a atividade extrativista, há projetos para compra de máquinas para quebrar coco babaçu.

Entre os beneficiados com o recurso, estão 222 famílias das comunidades indígenas dos municípios de Goiatins (108), Tocantínia (75) e Maurilândia (39).

Tocantinópolis, Aguiarnopólis, Buriti, Araguatins e Itaguatins estão entre os municípios atendidos

São beneficiados pelo programa: Aragominas, Goiatins, Muricilândia, Nova Olinda, Guaraí, Rio dos Bois, Recursolândia, Tocantínia, Tupiratins, Presidente Kennedy, Brasilândia, Araguacema, Caseara, Pugmil, Paraíso do Tocantins, Monte Santo, Nova Rosalândia, Dois Irmãos, Porto Nacional, Lajeado, Ponte Alta do Tocantins, Arraias, Paranã, Aguiarnópolis, Maurilândia, Palmeiras do Tocantins, Tocantinópolis, Itaguatins, Buriti, São Sebastião, Araguatins e Palmas. (Secom-Gov-Tocantins).

Confina Brasil comprova cuidado com bem-estar animal e uso de tecnologias na pecuária do Pará

“O Confinamento CVK é uma marca tradicional na pecuária intensiva do Pará. A propriedade tem capacidade estática para 8 mil cabeças, mas está em expansão e pretende chegar a 10 mil cabeças. O padrão do gado é bom, com foco em F1 Angus-Nelore. Também produz boa parte do milho consumido em outras fazendas do grupo e gestão é bem feita”. A constatação é de Eduardo Henrique Seccarecio, engenheiro agrônomo e analista de mercado da Scot Consultoria, idealizadora do Confina Brasil, que faz o mapeamento de 40% do gado confinado no país e nesta semana visita propriedades no Pará.

 No Confinamento JP (Rio Maria/PA), o Bruno Alvim, médico veterinário e técnico da expedição do Confina Brasil, informa que o proprietário também tem o frigorífico Rio Maria, com animais de excelente padrão. Além disso, trabalha com três softwares integrados e cada vez mais usa a tecnologia a seu favor. “O empresário quer expandir o confinamento e como no Pará em alguns momentos chove muito e em outros faz muito calor, ele se preocupa com o bem-estar dos animais. Por isso, tem currais com cobertura de cocho e utiliza sombrite”, fala Bruno.

 Olavo Bottino, médico veterinário e técnico do Confina Brasil esteve no Confinamento Mercúrio Alimentos (Xinguara/PA), com a planta para cerca de 3.500 mil animais estáticos. Por causa da chuva, a propriedade tem toda a parte dos cochos cobertos, e se preocupam com o sombrite para os animais.

 “O confinamento oferece gado diretamente para o frigorífico. A maior parte dos animais é de criação própria. O diferencial é que o grupo tem a cadeia completa, desde a engorda até a indústria. Dessa forma, entende bem a importância da qualidade da carcaça. Além disso, o proprietário tem a preocupação com o manejo de embarque muito bem para não ter problemas de bem-estar animal e contusões nas carcaças. Outro destaque é que a propriedade utiliza o grão úmido, pois o grão reidratado aumenta em até 30% a eficiência no manejo do milho”, destaca Olavo. (Texto Comunicação – SP).
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