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13/08/2021 às 00h00min - Atualizada em 13/08/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Rumo a 2022

O senador Weverton Rocha (PDT) está na região tocantina visitando lideranças políticas na articulação do fortalecimento do seu nome rumo às eleições de 2022, em que pretende disputar a sucessão do governador Flávio Dino. Nesta sexta-feira, o senador concede entrevista coletiva durante café da manhã em um hotel. Às 18h30, tem encontro com o prefeito Assis Ramos e equipe. Amanhã, sábado, participa do encontro “Maranhão Mais Feliz”, reunindo lideranças de toda a região, entre prefeitos, vices, vereadores, presidentes de partidos e militantes. Weverton pretende mostrar força política-eleitoral ao grupo liderado pelo governador Flávio Dino (PSB), que tem ainda como pré-candidato a governador o atual vice, Carlos Brandão (PSDB). Flávio Dino tem demonstrado simpatia pelo nome do tucano e vem pregando a unidade no grupo para que tenha apenas um candidato. O problema é um dos dois abrir mão. E isso nenhum pretende fazer. O senador tem oito anos de mandato e no próximo ano ainda estará na metade. Portanto, não tem o que perder. Se não ganhar para o governo, continua senador por mais quatro anos. Em Imperatriz, Weverton já tem o apoio declarado do ex-prefeito Ildon Marques (PP) e do prefeito Assis Ramos (DEM), que inclusive está ajudando na organização do evento de amanhã. Assis está de licença do cargo por 20 dias. 

E aí?

Flávio Dino, como dito acima, caminha para apoiar o tucano Carlos Brandão. O governador é duro crítico do voto impresso e, na votação da proposta pela Câmara Federal, vários deputados tucanos foram favoráveis. Como fica esse apoio de Dino a um tucano, cujo partido, em parte, defende o Governo Bolsonaro? Ou ele diria que a disputa eleitoral no Maranhão não tem nada a ver com questões partidárias em Brasília? Se assim pensa, realmente não terá nenhum problema apoiar um tucano ao Palácio dos Leões. Segue o jogo…

E…

Na votação da PEC do voto impresso, 21 dos 32 deputados tucanos evitaram um “não”. Um se absteve, cinco se ausentaram e 15 votaram a favor da PEC. E quem se absteve de votar foi o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), mas revelou que pretende trazer o tema de volta após as eleições de 2022. Ele é acusado de fazer “aliança” com o Centrão, que apoia o Governo Bolsonaro.

Distritão

Nesta quinta-feira o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou ajuste de redação na PEC da Reforma Eleitoral. A principal mudança é a volta das coligações já para as eleições de 2022. Os parlamentares também rejeitaram o chamado “distritão”. Para o deputado maranhense Edilázio Júnior (PSD), o “distritão” favoreceria candidatos com mandato, ricos e celebridades. “Continuo defendendo o atual sistema para que todos tenham as mesmas chances nos pleitos eleitorais”, destacou o parlamentar.
 

Votos

Os deputados maranhenses que votaram contra a PEC da Reforma Eleitoral foram Edilázio Júnior (PSD), Hildo Rocha (MDB), Josivaldo JP (Podemos), Pastor Gildenemyr (PL) e Zé Carlos (PT). Dos 18 parlamentares da bancada, não participou da sessão apenas João Marcelo (MDB), que está se recuperando da Covid-19. Portanto, 12 votaram a favor da PEC.

Retomando

A partir de 16 de agosto, segunda-feira, toda a força de trabalho do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão deve voltar às atividades presenciais, com algumas exceções. É o que estabelece a Portaria Conjunta 30/21 assinada pelo presidente, desembargador Joaquim Figueiredo, e pela corregedora, desembargadora Angela Salazar. Eles consideraram a necessidade de manter as demandas administrativas e jurisdicionais no âmbito da Secretaria do Tribunal, da Corregedoria Regional Eleitoral, dos fóruns e cartórios eleitorais, sem prejuízo à saúde de magistrados, servidores, estagiários, colaboradores, agentes públicos, advogados e usuários em geral. O retorno às atividades com força total é resultado do avanço do ritmo da vacinação no estado e a consequente queda do número de novos casos e internações na rede hospitalar, segundo informes epidemiológicos atualizados fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde.
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