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31/07/2021 às 00h00min - Atualizada em 31/07/2021 às 00h00min

Vacinas

NAILTON LYRA

NAILTON LYRA

O Doutor ​NAILTON Jorge Ferreira LYRA é médico e Conselheiro do CRM/MA e Conselheiro do CFM representando o Estado do Maranhão


Nos dias atuais a pandemia do SDARS-COV 2 nos remeteu a uma discussão em todos os níveis sobre as vacinas e sua importância. A conscientização da importância da vacinação atingiu todas as classes em nível mundial.

As vacinas atuam na defesa do organismo contra agentes infecciosos virais e bacterianos.

Doenças como o Sarampo, as Hepatites Virais, Meningite, Coqueluche, Difteria, Tétano, Varíola, Paralisia Infantil e outras hoje estão controladas graças a um elevado índice de vacinação.

Mas o que são as vacinas? São uma preparação biológica que fornece imunidade adquirida ativa para uma doença particular. Uma vacina tipicamente contém um agente que se assemelha a um microrganismo causador de doenças e é muitas vezes feita de formas enfraquecidas ou mortas do micróbio, das suas toxinas ou de uma das suas proteínas de superfície e na atualidade fragmentos de RNA mensageiro nas vacinas da Pfizer e Moderna contra o SARS – COV 2 

O termo vacinação acham que deriva de “variolização” que na China – novamente ela - realizavam a insuflação nasal de material de varíola em pó. Esse relato chegou a “Capital do Mundo” na época Londres por volta de 1700 através da companhia das Índias Orientais.

Por volta de 1760 o cirurgião, aqueles médicos que sempre resolvem de tudo! sabe da história, nos meios rurais, que os trabalhadores de laticínios não tinham varíola porque adquiriam a forma bovina menos virulenta, coletou pus de uma ordenadora e raspou no braço de um menino e seis meses mais tarde inoculou varíola humana na criança e ela não teve a doença – hoje ele seria preso !!!!.

Quais os principais tipos de vacinas?  Basicamente são dois as atenuadas aonde os organismos vivos causadores da infecção passam por mutações para que fiquem fracos exemplo Sarampo Caxumba Febre Amarela, Rubéola e as inativadas que tem em sua composição partes dos microrganismos que não estão mais vivos, exemplo Hepatite A e B, Raiva, Cólera, Meningite e a novíssima e promissora tecnologia que usa fragmentos do RNA mensageiro como as vacinas da Pfizer e Moderna para SARS – COV 2 (existem também as com vírus de outra linhagem modificado – Astra zeneca e a de vírus atenuado CoronaVac.

Quais as principais vacinas para adultos?

As vacinas recomendadas na fase adulta, para a faixa etária de 20 a 50 anos, são: Tríplice bacteriana (dTpa): que protege contra: difteria, tétano e coqueluche, e uma dose deve ser administrada a cada dez anos; Febre Amarela: para as zonas endêmicas e duas doses devem ser aplicadas ao longo da vida; Hepatite A: aplicada em duas doses; Varicela: se não houver histórico anterior para a doença, duas doses devem ser aplicadas; Tríplice Viral: protege contra o Sarampo, Caxumba e a Rubéola e deve ser administrada em duas doses. A vacina Herpes Zoster, protege contra o Herpes Zoster. Uma dose de cada deve ser aplicada após os 50 anos de idade. Para os adultos com idade maior a 60 anos deve ser administrada anualmente uma dose da vacina contra a Gripe (Influenza), estando ele vacinado ou não. Recomenda-se em dose única a vacina Meningocócica Conjugada ACWY, que previne contra a Meningite.

Vacinas para as crianças

Movimento antivacinação

As vacinas aumentaram a expectativa de vida em 30 anos em dois séculos, a vacinação é um ato de saúde coletiva que protege a todos através da imunidade adquirida por todos ao não se vacinar você coloca em risco a você, a todos que são de seu convívio e a comunidade, A disseminação de falsas notícias, por exemplo, que vacina contra Sarampo causa autismo é uma mentira deslavada e prejudicial.

Em cidades como New York não é permitido a frequência em colégios de não vacinados.

Usam os mesmos conceitos do século 19 como o “pânico sem sentido” causado por funcionários da saúde e médicos sobre a epidemia, alegando que a varíola não era, de fato, uma epidemia e que a cidade tinha muitos poucos casos”. Os números oficiais da epidemia acabariam subindo para 9.600 casos notificados, com 3.234 mortes, quase 2% da população de Montreal na época. Bem parecido com os atuais, não é ???? Lembram do deputado, infelizmente médico, dos 800 casos !!!!

Vacine! Proteja a você, aos seus e ao Brasil!
 
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