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27/07/2021 às 00h00min - Atualizada em 27/07/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Barbárie

A violência volta a campear em Imperatriz. Em uma semana, duas tragédias. Primeiro, o assassinato do líder comunitário Wanderley Rodrigues, morto na madrugada do dia 18, domingo. Aliás, até agora não houve resposta da polícia, que promete elucidar o crime. Já na madrugada dessa segunda-feira, 26, o brutal e covarde assassinato do médico Bruno Calaça, jovem de 24 anos que havia um mês se formado. O acusado? Um policial militar. Isso mesmo! Um agente da lei cuja missão seria combater a violência, e não praticá-la. Mas, lamentavelmente, ainda existem pessoas para quem a vida dos outros não vale nada. Acabou com a vida de um jovem que tinha um futuro brilhante, exercendo uma profissão que é de cuidar, salvar a vida das pessoas. Infelizmente, apareceu no seu caminho um insano, matando-o fria e covardemente, sem qualquer motivo e chance de defesa. Não acabou apenas com a vida do jovem. Matou também a alegria de uma família. Jogou-a no sofrimento. Causou uma ferida que jamais vai cicatrizar. A sociedade está chocada. Revoltada. E, cansada de tanta impunidade, está cobrando a prisão, julgamento e condenação do culpado. Que o caso não seja como tantos outros, cujo destino foi a “galeria dos impunes”. 

E…

A Polícia precisa apertar o cerco contra bares que estão descumprindo a lei, funcionando além do horário permitido, que voltou a ser até as 2 horas da madrugada, após o afrouxamento das medidas contra a pandemia da Covid-19. No caso da morte do médico, revela-se que o crime aconteceu depois das 3 horas. Portanto, o bar teria extrapolado o horário permitido.

Olha aí!

Para quem não sabe, não estão engavetados em Brasília os recursos ordinários da coligação liderada pelo MDB contra o governador Flávio Dino (PSB), acusado de abuso de poder nas eleições de 2018. O ministro Carlos Horbach, relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encaminhou o caso ao Ministério Público Eleitoral (MPE). Depois do parecer da Subprocuradoria Eleitoral, o ministro vai emitir seu parecer e levar ao plenário do TSE. A coligação de Roseana Sarney ingressou com ação contra Flávio Dino por conta da chamada “Farra dos Capelães” e do programa “Mais Asfalto”, que para os adversários se configuraram abuso de poder.

Cassação

Vale lembrar que nas eleições de 2006 Jackson Lago ganhou de Roseana Sarney e dois anos depois (4 de março de 2009) teve o mandato cassado. Agora o fantasma da cassação volta a rondar o Palácio dos Leões, podendo repetir o filme de 2009. No caso de uma possível cassação de Flávio Dino, poderia haver mudança até no cenário das eleições de 2022. A cassação tornaria inelegível não apenas o governador, como também o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), pretenso candidato à sucessão de Flávio Dino.

Ele disse

- “Dizem que eles tão brigando, que vão brigar, mas os bichinhos tão bonitinhos aí. Olha aí, não tem razão de briga, rapaz. Conversando, tudo se arruma. Como dizia meu saudoso e querido pai: ‘É no andar da carruagem que as abóboras se ajeitam’”. A frase é do governador Flávio Dino, em discurso na cidade de Lagoa do Mato, se referindo a Carlos Brandão e Weverton Rocha. Os dois estavam presentes.

Números

O Brasil ultrapassou, nesta segunda-feira, a marca de 60% da população vacinada contra a Covid-19. São mais de 96 milhões de brasileiros, das 160 milhões com mais de 18 anos, que receberam a primeira dose do imunizante em todo o país. Além disso, 35,9 milhões de pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única e já estão com o ciclo de imunização completo. O número reforça o compromisso assumido pelo Do total de 164,4 milhões de doses enviadas para os estados, 81,5 milhões são da AstraZeneca/Oxford, 60,4 milhões da Coronavac/Sinovac, 17,8 milhões de Pfizer/BioNTech e 4,7 milhões da Janssen, imunizante de dose única. Todas as vacinas estão devidamente testadas, são seguras e têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde.
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