Bastidores

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a insinuar que pode desistir da candidatura à reeleição em 2022, isso caso não seja aprovada pelo Congresso Nacional a impressão dos votos das urnas eletrônicas. Não se entende o motivo pelo qual ele insiste pelo voto impresso, já que foi eleito no atual sistema sem nenhum sinal de fraude. Adversários veem uma desculpa para possível derrota, e assim tentar anular o pleito ou mesmo tomar uma medida mais radical. A verdade é que o assunto ainda vai render muito. “Eleição sem voto auditável não é eleição, é fraude”, disse ele, ontem, em frente ao Palácio da Alvorada. Engraçado que em 2018 não se via Bolsonaro preocupado com isso. Vale lembrar que no dia 9 de julho ele chegou a declarar que sem o voto impresso poderia não haver eleição. Agora, muda o tom e insinua desistência. É aguardar o desfecho do imbróglio.

A urna eletrônica foi fraudada em 2014? Teria sido isso o que determinou o resultado da eleição presidencial? Voltou a circular nas redes sociais o vídeo de uma candidata a deputada federal derrotada nas Eleições Gerais de 2018 levantando suspeitas sobre o processo eleitoral de 2014.
As alegações do vídeo já foram analisadas e desmentidas tanto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quanto por agências de checagem de fatos  e pelo próprio PSDB, partido do candidato derrotado Aécio Neves. Por isso é muito importante checar se um conteúdo é  fato ou boato antes de compartilhar.

Domingo, o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), presidente da Assembleia Legislativa, denunciou que golpistas estão usando seu perfil e o número do telefone para tentar tirar dinheiro de amigos. Isso está acontecendo muito. Ontem, tentaram dar golpe em membros de um grupo de whatsapp em Imperatriz. O pessoal desconfiou e logo foi deletado o integrante do grupo que teve o perfil usado. O golpista alegou que estava com problemas no seu aplicativo do banco e pediu para que “cobrisse um pagamento” fazendo a transferência. Depois que “normalizasse” o pix, faria o reembolso.

Pelas redes sociais, ontem o presidente da Câmara dos Deputados,  Arthur Lira (PP-AL), admitiu a possibilidade de ser discutido o semipresidencialismo, “como qualquer outra ideia que diminua a instabilidade crônica que o Brasil vive há muito tempo”. Mas observou que o regime semipresidencialismo só valeria para as eleições de 2026. Para que a mudança aconteça, seria apresentada uma PEC no Congresso Nacional e passaria pela consulta popular, o plebiscito. 

Estatísticas mostradas pela Agência Senado revelam que nas últimas duas semanas houve uma redução não apenas do número de novos casos de Covid-19, como também no número de mortes. Um outro dado animador é a queda da taxa de contágio entre os brasileiros. Mas os especialistas alertam: ainda é cedo para celebrar e é preciso manter medidas de prevenção da contaminação.

Conforme boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, no início da noite deste domingo, foram registrados 13 novos casos da Covid-19 em Imperatriz. Dos 72 leitos de UTIs, 32 (44,44%) estavam ocupados e 40 livres. Dos 174 leitos clínicos, 54 (31,03%) estavam ocupados e 120 livres. Desde a pandemia, já foram registrados 17.392 casos de Covid-19 em Imperatriz.