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15/07/2021 às 00h00min - Atualizada em 15/07/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Confiança

Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que a maioria do eleitorado brasileiro confia e tem segurança no atual sistema eletrônico de votação. Conforme o levantamento,  63,7% da população acredita que o modelo das urnas eletrônicas é transparente e seguro. Os pesquisadores da entidade ouviram 2.022 pessoas entre os dias 1 e 3 de julho, em 137 cidades de 25 Unidades da Federação. Segundo a Confederação, a pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa foi encomendada pela CNT e realizada pelo Instituto de Pesquisa MDA. 
A entidade é uma das três maiores fontes de divulgação de pesquisas do Brasil, e é conhecida pela tecnicidade e metodologia consolidada. O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, destaca a importância dos dados do levantamento, que é realizado pela Confederação desde 1998. O relatório apontou também que 45,5% dos entrevistados já tiveram a experiência de votar com cédulas de papel, e 76,2% dessas pessoas demonstraram que o antigo modelo gerava desconfiança ou nenhuma confiança na apuração dos resultados. A pesquisa surge no momento em que há a polêmica do voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, que se elegeu exatamente no atual modelo de votação e agora diz não ser confiável. 

E…

Falando sobre a polêmica do voto impresso, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, disse que se o tema não for aprovado pelo Congresso, o máximo que pode ocorrer é o “choro de perdedor” nas eleições de 2022.  “Se não aprovar, vamos com as regras que estão valendo”, acrescentou. E falando sobre o cumprimento da Constituição, destacou que “juramento não é algo que você atira pela janela”. Pois é…

Engraçado 

Os políticos falam tanto do ex-presidente José Sarney mas sempre o procuram para pedir conselhos e apoio. É o que está acontecendo agora, com o cacique maranhense sendo “disputado” por Lula e Jair Bolsonaro. O petista já teve apoio de Sarney, não só na eleição como nos momentos difíceis durante o mandato.

Olha aí!

Parece que o senador Weverton Rocha (PDT) começa a acusar o “golpe”, sentindo que o governador Flávio Dino (PSB) já estaria decidido a apoiar à sua sucessão o vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Em vídeo, Weverton faz críticas ao setor educacional do estado, um dos mais valorizados pelo Palácio dos Leões. Na avaliação de observadores políticos, a atitude do senador pode levar Flávio Dino a antecipar o anúncio do nome do seu candidato. E, claro, o do tucano Carlos Brandão. É aguardar.  

Será?

Distanciando-se do grupo do governador Flávio Dino, que o ajudou a se eleger duas vezes prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. já é visto como um pretenso candidato a governador. Após deixar a prefeitura, ele se desfiliou do PDT e no próximo dia 4 de agosto vai ingressar no PSD, que no Maranhão é comandado pelo deputado federal Edilázio Jr, ligado ao grupo sarneysta. A pré-candidatura de Holanda ao governo poderá ser lançada no ato de sua filiação. 

Redução

Na noite desta terça-feira (13), os senadores aprovaram um projeto que reduz o limite máximo de candidaturas que podem ser registradas por partido para eleições de cargos nos legislativos municipal, estadual e federal. Agora o texto segue para apreciação da Câmara. Atualmente os partidos podem registrar até o limite de 150% do número de vagas abertas. Numa eleição com 30 vagas, por exemplo, cada partido poderá registrar até 45 candidatos (150%) para cargo ao legislativo. Também foi aprovado projeto, que segue para sanção presidencial, com normas para prevenir, punir e combater a violência política contra a mulher e a previsão de crime de assédio à candidata mediante discriminação.
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